Chavez: “Biden e Lula precisam achar áreas de interesse em comum”
Rebecca Bill Chavez, presidenta e CEO do Diálogo Interamericano, conversou com o Valor Econômico sobre as relações entre os EUA e o Brasil e o engajamento dos EUA em relação ao retrocesso democrático na região.
Comentários de Rebecca Bill Chavez
"O que importa, de verdade, não é se determinado governo é de esquerda ou de direita, mas se apoia um modelo de democracia liberal ou se está se movendo em direção ao autoritarismo. Existem regimes autoritários na esquerda, como os de Nicolás Maduro [Venezuela] ou Daniel Ortega [Nicarágua], e de direita, como o de Bukele em El Salvador ou de Alejandro Giammattei [Guatemala]. Todos eles minam a democracia em seus países. Assim, acredito ser realmente importante que os EUA, ao estruturarem sua política em relação à região, não se atenham a esse detalhe, que parece mais coisa da Guerra Fria."
"Brasil e o governo Lula enfrentaram um evento no começo do ano que tem paralelos muito claros com a invasão do Capitólio nos Estados Unidos. Então é importante observar que as instituições brasileiras mostraram uma resiliência muito grande. A transição do governo Jair Bolsonaro para o de Lula foi muito importante para democracia e a forma como o Judiciário enfrentou a situação foi muito interessante, comparado ao que acontece nos EUA, onde [o ex-presidente Donald] Trump tenta se lançar novamente à Presidência. Sobre Lula, acredito que ele é um exemplo de que a esquerda na América Latina não é monolítica."
"Eu acredito que alguns temas prioritários para Lula são bem-vindos, como a ênfase no combate ao desmatamento, à transição energética e o clima. São áreas em que os Estados Unidos e o Brasil têm maior potencial para trabalhar juntos."
Michael Shifter, presidente del Diálogo Interamericano, participó en el programa Foro Interamericano de la Voz de América donde analizo con Gonzalo Abarca el estadio actual de la libertad de expresión y los avances y retrocesos de la región en materia de las relaciones entre la prensa y los gobiernos.
Nicaragua’s political crisis is torn between violence and anger of defensive misrule, and division within the opposition. It is a political battle full of contempt, criticism, and even manipulating reality. These actions are not atypical of Nicaragua, and they represent a very deep belief of our political culture: the government can only be administered by the perfect politician and each of us judges with moral superiority who is or is not worthy to be considered perfect.