
Will Congress Unravel the Trans-Pacific Partnership?
How will election-year politics play into the TPP’s future? What steps can supporters of the accord take to help secure passage?
RIO – A menos de três semanas para as eleições nos Estados Unidos, o presidente emérito do instituto de análise política Inter-American Dialogue, Peter Hakim, considera que o candidato republicano, Donald Trump, já está preparando terreno para justificar uma eventual derrota contra a democrata Hillary Clinton sob alegações de fraudes. Hakim, que foi professor da Universidade de Columbia e da Massachusetts Institute of Technology (MIT), classificou a campanha como a mais bizarra na História do país em décadas. Em entrevista ao GLOBO, ele indicou que Trump é o grande protagonista de uma disputa que poderia ter efeitos dramáticos para a política americana.
Na reta final da campanha, até estrategistas republicanos reconhecem que Hillary Clinton já tem os 270 votos necessários no Colégio Eleitoral. O partido já está admitindo uma derrota de Trump?
A maioria dos republicanos sabe que Hillary é disparada a provável vencedora. Trump está se preparando para uma derrota e não para uma vitória. E armando o cenário para colocar toda a culpa em fraudes. Ele odeia perder.
Especialistas e jornais americanos destacaram o baixo nível da campanha. Como o senhor vê isso?
A campanha tem sido a mais bizarra que testemunhei desde a disputa entre (Dwight) Eisenhower e (Adlai) Stevenson, em 1956. A mais divisiva e cruel. Políticas, experiências e valores pouco importavam. Tratou-se de personalidade, temperamento, aparência e esperteza. Um concurso de beleza e não um teste de competência ou ideias. No final, poderia ser simplesmente uma aberração e tudo voltar ao normal dentro de quatro anos. Ou alterar dramaticamente a política dos EUA e a natureza da liderança política no país e seu papel nos assuntos mundiais.
Qual deve ser a estratégia de Trump e Hillary no terceiro e último debate presidencial, marcado para hoje?
Trump vai continuar demonizando Hillary agressivamente e também vai enfatizar fraude eleitoral e deserção de republicanos. É a sua oportunidade de explicar a derrota e manter o apoio de partidários. Hillary será cautelosa. Quer evitar perda de terreno. Alguns dizem que ela vai ao ataque com o objetivo de ter uma grande vitória. Meu palpite é que segurar a vitória na mão é mais importante do que uma vitória acachapante. Por que correr qualquer risco neste momento? Deixa que o Trump o faça.
Como este último debate poderia influenciar no voto dos eleitores?
Eu não acho que muito, a menos que alguma notícia terrível e substanciosa venha à tona. Trump precisa aumentar seu apoio. Não vai adiantar simplesmente atacar Hillary.
How will election-year politics play into the TPP’s future? What steps can supporters of the accord take to help secure passage?
Michael Shifter fue entrevistado por Gerardo Torres de El Salvador sobre los temas más destacados en la agenda regional. Entre otros asuntos, Shifter habló sobre el futuro de la paz en Colombia, la crisis política y económica en Venezuela, y el impacto de las elecciones de Estados Unidos en la región.
¿Debe México hacer campaña en Estados Unidos para que conciudadanos se registren y voten, y otra para resaltar los beneficios del TLCAN? ¿Es momento de pensar en cómo recibiremos a millones de deportados, hay que dar la pelea en tribunales internacionales de derechos humanos? ¿Llegó la hora de preparar represalias comerciales contra Estados Unidos y considerar nuevos socios en AL, Europa y Asia? Son muchas preguntas, y variadas y hasta opuestas las respuestas que dan diplomáticos, politólogos y analistas. Sólo una sola cosa es cierta: Trump es impredecible.